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Editorial publicado pela Folha de S. Paulo, escrito por Paulo Solmucci, presidente executivo da Abrasel, critica as novas restrições impostas pelo governo federal ao saque-aniversário do FGTS, válidas desde 1º de novembro. As medidas limitam o valor antecipado a R$ 2.500 em cinco anos e estabelecem um intervalo de 90 dias entre o pedido e a liberação do dinheiro.

A justificativa do Ministério do Trabalho de proteger o trabalhador de juros abusivos é vista como paternalista, já que as taxas praticadas são menores que as de outros tipos de crédito. O artigo também aponta que a decisão contradiz o discurso de defesa aos mais pobres, ao restringir justamente um recurso usado por 73% dos beneficiários para quitar dívidas, conforme dados do Datafolha.

A real motivação seria reter os recursos do fundo, que soma R$ 680 bilhões, para financiar o setor imobiliário. O editorial ressalta ainda que a primeira tentativa de restrição foi barrada pelo Congresso e classifica a nova decisão como autoritária e prejudicial à economia, já que o saque-aniversário já injetou R$ 206 bilhões no mercado.

Leia o artigo completo na Folha de S. Paulo.

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